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domingo, 13 de maio de 2012

DIA DAS MÃES

Mãe
As palavras, a poesia me emprestou
Para cantar a beleza
E o amor
De uma grande criação divina.
Vieram os versos
A melodia
O som cadente das rimas ricas
Rimas preciosas
Rimas raras
E um nome foi tecido
Em linha de ouro
Tecido fino
Em alto relevo
Corrente firme e brilhante.
O nome se eternizou
É chamado por todos
Na hora da dor
É símbolo de alívio
É flor e encanto juntos
É sinal de ternura
É sinônimo de cuidado
É amor incondicional.
Drummond, me ajude
Me empreste as tuas palavras
Me empreste os teus versos
Tua forma livre de escrever
Me fale do nome que ainda não consegui dizer.
“Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e a chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
- mistério profundo -
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.”
Drummond,
Que a sua lei seja ouvida
Que a mãe nunca falte
Que a sua presença física ou não
Seja uma constante na vida de seus filhos.

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